terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

CANTANDO NA CHUVA

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Aos amantes do cinema e aqueles que algum dia pretendem trabalhar na área, não podem deixar de ver o clássico mundialmente conhecido, Cantando na Chuva (52). Eleito um dos dez melhores da história do cinema americano. Despretensioso no início, nem mesmo seus diretores Gene Kelly / Stanley Donen e o mega produtor de musicais da Metro Arthur Freed, saberiam que este filme se tornaria o clássico que é hoje.

Em 1927, o mundo do cinema estava passando por uma transição do cinema mudo para o falado. Hollywood estava um verdadeiro rebuliço. O cinema que até então tinha em sua essência a representação muda, apenas com legendas e pianistas ao fundo, teve que se adequar urgentemente a essa nova tendência do mercado cinematográfico. Não foi nada fácil, muitos profissionais perderam seus trabalhos, houve suicídios e boicotes, um deles feito pelo mestre Charles Chaplin.

Don Lockood (Gene Kelly) e Lina Lamont (Jean Hagen), o casal mais querido do cinema mudo, prepara-se para rodar um musical. Mas infelizmente Lina não só não sabe cantar, como tem uma voz horrível. A estreante Kathy Selden (Debbie Reynolds) é chamada a emprestar sua voz à estrela Lina, que aqui se torna uma espécie de vilã, com medo que seu lugar seja ocupado pela estreante. As gravações são uma confusão, mas tudo piora quando Don se apaixona pela doce Kathy. Ao lado de seu inseparável amigo e excelente dançarino, o compositor Cosmo Brown (Donald O’ Connor), ele tenta mostrar ao mundo o talento de Kathy. O filme tem seqüências musicais inesquecíveis, não podemos esquecer de Donald O’

Connor que neste musical proporciona momentos eternos, um deles é a seqüência em que ele acaba estirado no chão. Em alguns momentos é notória a sua desenvoltura, o seu jeito alegre de cantar e representar, chegando a sufocar um pouco a apresentação de Kelly. Faltaram um pouco mais de “holofotes” para ele. Gene Kelly, logo vem à memória a maravilhosa seqüência na rua, em frente à casa de Kathy. Quando ele se despede dela com um beijo, ela fecha a porta, ele vira para rua, “neste exato momento parece que os deuses do cinema o abençoam”. Inicia-se a celebre seqüência do musical cantando na chuva. A expressão de felicidade e a naturalidade com que ele parece flutuar pela rua são notáveis. A trilha sonora segue as batidas do personagem, seja com os pés nas poças de água ou com o guarda-chuva de baixo das goteiras das casas. Toda esta seqüência noturna foi rodada em estúdio, não ficando nada a dever aos filmes atuais.

FONTE: http://www.cranik.com/cantandonachuva.html

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