Branca
brinca de teatro aos olhos público, a montagem joga com a questão da
fragmentação de personagens e de situações, com uma proposta de encenação bem
dinâmica e divertida, fazendo o público pensar junto com a peça, criando
códigos e relações”, aponta o diretor.
A
dramaturgia da peça é assinada por Rafael Barbosa, um dos professores do curso,
que escreveu um texto original a partir de provocações criadas pelos alunos
como exercício de escrita dramatúrgica. “O texto de Rafael Barbosa traz uma
crítica social relacionada à violência e opressão com a metáfora da Cadela
Branca, ou seja, o "mundo cão" e a tentativa de sobrevivência, sem
sermos devorados. Diego representa um pouco de nós mesmos, sua ingenuidade e
inocência às vezes cria empatia, mas também angústia, suas ações dentro da
história nos permitem pensar sobre como agiríamos se fosse conosco”, relata
Shinoda.
Metateatro
Um
diferencial da apresentação é o desenvolvimento do metateatro para formação do
elenco. Segundo o diretor do espetáculo, a técnica é utilizada para reforçar o
teor teatral da encenação, deixando claro ao espectador todo o jogo cênico. “Os
atores estão sempre manipulando os materiais de cena: trocando de roupas,
movendo cenário, revezando as personagens e intervindo nas cenas. Não
escondendo o que há na maquinaria do teatro”, destaca.
Sinopse
Cadela
Branca conta a saga do personagem Diego do nascimento até a morte. Nesse
percurso, a figura ingênua e delicada de Diego precisa suportar os baques da
vida, a fase escolar, o primeiro amor, a busca por emprego e as pessoas rudes
que encontra em um mundo complexo e cruel.
SERVIÇO
Espetáculo
Cadela Branca
Data:
sábado (10) e domingo (11) de agosto, as 18h
Local:
Theatro José de Alencar
Sala
Nadir Papi Saboya (Anexo)
Assessoria
de comunicação
Nathanael
Filgueiras (jornalista) - (85) 988820093
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