O
amor não correspondido, a questão da idade e, sobretudo, a mulher no contexto
social nos dias de hoje são alguns questionamentos que podem ser detectados no
“Colcha de Retalhos na Pandemia”, um monólogo (virtual) que será encenado pela
atriz cearense, Lana Gurgel, dia 30 de janeiro de 2021 (sábado), às 19h, pelo
Instagram @fábio.frota.52, onde será feita também, na mesma data, às 19h30, a
Live de Desmontagem sobre o espetáculo.
Antes
da apresentação prevista, acontecerá às 18h do dia 29 deste mês (sexta-feira),
pela mesma rede social, um bate-papo sobre o tema “Empoderamento Feminino” com
a diretora teatral, Luíza Pontes, a atriz Lana Gurgel, o ator Fábio Frota e o
produtor executivo da programação, Thiago Pinto.
Focar
o cotidiano difícil de uma mulher apaixonada que vai à luta, em plena Pandemia,
tomando todos os cuidados possíveis, é o objetivo maior do espetáculo,
contemplado na chamada pública 09/2020, no Edital Nº 7204 – Projeto fomentado
com recursos da Lei Aldir Blanc 14.017/2020, por meio da Secretaria Municipal
da Cultura de Fortaleza.
Montado
pela atriz e diretora teatral Luíza Pontes, o monólogo traz como fundamento, a
criação de uma partitura cênica amparada na pesquisa etnográfica, valorizando
assim, o processo criativo da personagem Neusa Sueli. O trabalho, resultado de uma pesquisa feita pelo ator
Fábio Frota, tem a intenção de desenvolver pontos sobre o universo feminino.
“Colcha
de Retalhos na Pandemia” é uma apresentação em forma de vídeo, que passou por
uma releitura do mundo perverso de personagens marginalizados que, mesmo numa
situação delicada, não se acomodam e vão sempre à luta. “Foi realizada uma
adaptação para os dias atuais, onde mesmo de forma limitada, vamos encontrar
uma Neusa Sueli forte, que não se deixa abalar”, disse a autora do texto, Luísa
Pontes.
Inspirado
na peça “Navalha na Carne”, clássico do saudoso dramaturgo santista, Plínio
Marcos, o espetáculo é uma construção cênica adaptada para a linguagem do
audiovisual, graças à pesquisa etnográfica e qualitativa, que criou partituras
de personagens marginalizados, em especial da prostituta Neusa Sueli. A ideia é
possibilitar reflexões e desabafos da protagonista. “Encontramos uma personagem
saudosista de um amor não correspondido, mas, mesmo assim, não desiste jamais”,
revelou Luíza Pontes.
Para
a realização deste espetáculo, a produção realizou um protótipo de um vídeo
amador com caráter experimental, que serviu de estudo, ensaio e treinamento
para a concretização do trabalho oficial, ou seja, uma espécie de laboratório onde
foi possível fazer um levantamento do material que precisava para desenvolver o
projeto que recebeu o sugestivo nome de “Colcha de Retalhos na Pandemia”,
fazendo jus ao momento vivenciado atualmente, por milhares de pessoas no mundo
inteiro.
Um
dos momentos emblemáticos do vídeo é o pensamento da Neusa Sueli, numa
fundamentação antropológica questionando o fato de ser gente ou não, como
também, a sua solidão. Isso, mesmo tendo consciência que não é mais jovem;
nunca vai admitir seus cinquenta e poucos anos, além de teimar em afirmar que
tem trinta e poucos anos. São alguns posicionamentos que tendem a preencher o
universo qualitativo de Sueli, compondo assim, a essência da personagem como um
todo.
Sensibilizar
o público alvo sobre a situação marginalizada da personagem Neusa Sueli é um
dos objetivos específicos da produção do referido projeto que visa a realização
e concretização de um vídeo final, para que seja exibido em palestras de
escolas ou associações sobre o papel feminino e de resistência de Sueli, não
importando a posição que ela ocupa, até porque, é gente, ser humano e merece
ser respeitada não só por isso, mas, pelo papel que desempenha no cenário das
artes cênicas brasileiro.
Assessoria
de Imprensa: Eduardo Galdino
*Contatos
para Entrevistas: *Lana Gurgel (Atriz) - (85) 9 9624.8343
*Luíza
Pontes (Diretora Teatral) - (85) 9 9629.3649
*Thiago
Pinto (Produtor Artístico) - (85) 9 9738.0022
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