Desliguem o som do blog para ouvir a linda música do desfile
Em 2004, durante a São Paulo Fashion Week, o estilista Jum Nakao apresentou o último desfile de sua carreira. A apresentação foi mais que um desfile, foi a construção de um paradigma, e a prova disso foi o desenvolvimento do livro e do documentário,que continuam reverberando o desfile e o trabalho de Jum Nakao como um todo.
"O que você faria se você não tivesse que se preocupar com nada? É preciso iniciar, renovar... É necessário fugir das coisas obvias. Sem o espectador a obra não existe" (Jum Nakao)
O desfile é de uma leveza peculiar, e transmite exatamente o que Nakao fala: "O efêmero também pode permanecer".
Decidindo por uma coleção feita de papel, o objetivo mais importante da exposição foi o detalhamento nas roupas que as faria delicadas, causaria como diz o estilista um "deslumbramento" nas pessoas que as vissem.
Baseadas no final do século XIX as roupas são intensas na elaboração da forma, do trabalho e do processamento. Os papéis foram todos cortados à laser, utilizando sempre o papel vegetal para um efeito do "quase invisível". O propósito era tornar as roupas o mais impecáveis possível para que só fosse percebido de que material eram feitas na hora em que fossem retiradas.
Fonte: http://modahistoria.blogspot.com.br/2012/07/costura-do-invisivel.html
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