Quando se iniciou o ano de 1993 ainda não se sabia, mas esse ano seria um marco. Ele dividiria a capital cearense em dois tempos: o antes e o depois da casa da esperança. Nesse ano a Pediatra e Psiquiatra Fátima Dourado materializava seu sonho: criar um espaço que acolhesse crianças com autismo.
É claro que ela não estava sozinha nessa empreitada. Contava com o apoio de outras mulheres, que, de alguma forma, passavam por situação semelhante à dela , até porque a idéia inicial não era tão ousada. Elas, simplesmente, queriam criar os filhos coletivamente, com o apoio de uma equipe multidisciplinar.
À época, a situação dos portadores de autismo era tão séria que a única instituição que oferecia atendimento especializado para autistas havia expulsado Giordano e George (dois dos alunos fundadores) pelo fato de que eles estavam ficando adolescentes e começando a apresentar problemas comportamentais típicos desta fase.
Bem, se formos nos aprofundar no assunto vamos escrever páginas e páginas de uma história que está longe de terminar, isso porque se fizermos uma visita à Casa da Esperança de Fortaleza (já existe outra em Belém, PA), vamos ver que o número de alunos se multiplicou, e muito, desde a criação da casa até os dia atuais, o que comprova a importância da instituição.
Estive lá no final de semana passada, quando aconteceu a festinha do dia das mães e confesso que foi uma visita emocionante. Fiquei, literalmente, encantado com tudo, principalmente com a forma carinhosa com que as crianças são tratadas. Fui ciceroneado pela Fonoaudióloga, Dra. Caroline de Sá, que transparecia emoção ao me falar do seu trabalho. Espero que os órgãos públicos sempre se mantenham fiéis em apoiar iniciativas desse tipo. A vida agradece.
3 comentários:
parabens Luciano como sempre vc se superando.
hum com certeza lindas mulheres.
Amigo teu blog tá 10
bjús
Utilíssima postagem!!!
Parabéns!!!!!!!!!!
fala serio..belissimas mulheres..
ve-se que a profissão muitas vezes naum tem nada haver com a aparencia física..
bjus meu querido..
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