sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

HISTÓRIA DA FESTA DE REVEILLON


O ano-novo é coisa antiga. Desde os calendários babilônicos ( 2.800 a .C.) até o calendário gregoriano, o que chamamos réveillon mudou muitas vezes de data. A primeira comemoração, chamada de “Festival de ano-novo” ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2.000 a .C. Na Babilônia, a festa começava na ocasião da lua nova indicando o equinócio da primavera, época em que o Sol se aproxima da linha do Equador onde os dias e as noites têm a mesma duração. No calendário atual, isto ocorre em meados de março (mais precisamente em 19 de março, data que os espiritualistas comemoram o ano-novo esotérico e os católicos comemoram a festa de São José. Em Belém, no Guamá, se realiza a festa de D. José Rei Floriano, no Terreiro de Mina Dois Irmãos, num paralelismo imbricado de crenças cristãs e africanas.



A comunidade judaica tem um calendário próprio e sua festa de ano-novo ou Rosh Hashaná, - "A festa das trombetas" -, dura dois dias do mês Tishrê, que ocorre em meados de setembro ao início de outubro do calendário gregoriano. Para os islâmicos, o ano-novo é celebrado em meados de maio, marcando um novo início. A contagem corresponde ao aniversário da Hégira (em árabe, “emigração”), cujo Ano Zero corresponde ao nosso ano de 622, pois nesta ocasião, o profeta Maomé, deixou a cidade de Meca estabelecendo-se em Medina.


As comemorações de Ano Novo variam de cultura a cultura, mas universalmente a entrada do ano é festejada mesmo em diferentes datas. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado em 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. Importante que se diga que no cristianismo, 25 de Março é tipicamente celebrado como o dia da Anunciação desde que ele não caia em um Domingo ou durante as semanas Santa ou da Páscoa. No passado, as festas de ano-novo duravam uma semana e terminavam no dia 1 de Abril (atual dia da mentira). Foi o papa Gregório XIII quem instituiu o 1 de Janeiro como o primeiro dia do ano, mas alguns franceses resistiram à mudança e quiseram manter a tradição. Só que as pessoas passaram a ridicularizar os conservadores, enviando presentes estranhos e convites para festas que não existiam. Assim, nasceu o Dia da Mentira, que é uma espécie de falsa comemoração do Ano Novo.

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